quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Vai sair do emprego? Confira os dez erros mais comuns na hora de comunicar a empresa

É comum o profissional receber um proposta de emprego, enquanto trabalha em outra empresa. Neste momento, é necessário avaliar os prós e contras da nova oportunidade. Tomada a decisão, a pessoa deve comunicar a empresa sobre o desligamento.
A supervisora dos Serviços de Apoio à Carreira da Catho Online, Daniella Correa, aconselha que o profissional seja sincero ao falar sobre o motivo do desligamento. Entretanto, é indicado sempre ser cordial.
“Não é necessário nem recomendado dar muitos detalhes do novo emprego, pois, quanto menos falar, menor a chance de cometer gafes ou até mesmo de dar a parecer menosprezar a empresa atual”, explica.
 
Relação entre profissional e chefe

Sobre o momento certo de falar a respeito da mudança de emprego, a especialista afirma que depende da relação entre o profissional e o chefe. É aconselhável que a pessoa procure falar quanto antes. Assim, a empresa terá mais tempo para se organizar e procurar outro profissional para trabalhar no lugar.
Sobre o aviso prévio, Daniella declara que é indicado cumpri-lo. “Assim, ele [o profissional] não deixa a empresa ‘na mão’ e sai com as portas abertas. Mas, caso não tenha essa disponibilidade, deve-se tentar negociar no mínimo duas semanas na nova empresa”.
Já o diretor de Projetos da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Vladimir Araújo, afirma que a empresa precisa ter uma política clara sobre desligamentos e não deve abrir exceções. “Desta forma, os profissionais, enquanto empregados, terão conhecimento quanto ao procedimento e não haverá contestações”, diz.
 
Dez principais erros

Além dessas dicas, a especialista separou os dez erros mais comuns na hora de anunciar a saída da empresa. Confira:
  1. Falta de preparo: seja claro e objetivo. A pessoa deve estar preparado para discutir os motivos da saída. Se o profissional estiver na empresa já há algum tempo ou se ele ocupar um cargo de mais responsabilidade, é possível que o chefe tenha algumas perguntas ou, pelo contrário, tenha uma contra oferta;
  2. Falta de postura: não xingue o chefe, seja educado e pacífico e deixe as portas abertas. Agradeça por tudo.
  3. Precipitação: pense bem sobre o assunto, para não se arrepender depois. Tenha certeza e trace suas metas, pois é necessário ter convicção de que não deseja mais trabalhar na empresa;
  4. Não saber o motivo da saída: saiba o que pode fazê-lo ficar ou não na empresa, seja o motivo um aumento de salário, mais benefícios, uma promoção ou outros;
  5. Sair avisando todo mundo: imagine se a empresa fizer uma oferta atraente, será bastante complicado se já tiver avisado a todos que sairá da empresa;
  6. Deixar seu chefe ‘na mão’: dê um prazo para que o chefe consiga contratar alguém;
  7. Mandar e-mail ou falar no corredor: é indicado agendar uma reunião para falar sobre o assunto;
  8. Deixar uma impressão negativa: deixe apenas a impressão de que sairá para um lugar melhor para você;
  9. Deixar pendências: não deixe nenhuma pendência junto à empresa;
  10. Falar mal: nunca fale mal de ninguém ou da empresa. Tenha uma conduta madura e de respeito.
Fonte: Catho Online

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Pesquisa revela 9 profissões do futuro


Todas elas têm ligação com engenharia, automação e conhecimentos de informática. Veja as atribuições desses profissionais.

  Uma pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) descobriu que a maioria das empresas brasileiras pretende contratar mais funcionários nos próximos anos. As vagas abertas revelam quais são as profissões do futuro.

Os olhos examinam os equipamentos industriais. Mas enxergam os caminhos que podem se abrir com o curso de tecnologia em petróleo e gás.
“Eu era da área da saúde e estou indo para o petróleo, por causa da oportunidade do mercado de trabalho”, revela Valdir Francisco dos Santos, aluno do curso técnico.
“Mudei em virtude dessa grande ascensão do pré-sal no Brasil, que está na moda”, diz outro aluno.
Os laboratórios são salas de aula. Qualificam os profissionais para ocupar vagas em um mercado de trabalho que não para de crescer. Uma pesquisa feita em 402 indústrias de todo o Brasil revelou as nove profissões do futuro. Todas elas têm ligação com engenharia, automação e conhecimentos de informática: supervisor de produção em indústria de transformação de plástico; engenheiro de petróleo; técnico em sistema de informação; trabalhador de superfície de metais; engenheiro de mobilidade; técnico em mecatrônica; biotecnologista; engenheiro ambiental e sanitário; desenhista técnico em eletricidade, eletrônica e eletromecânica.

“A perspectiva é mais positiva na área de produção, mas na área de gestão também está bastante intensa”, avalia Hilda Alves, gerente de pesquisas da Firjan.
Essa projeção de crescimento traçada pelas empresas é um cenário que deve se estender até 2020, segundo a pesquisa. Mas esse panorama positivo tem um preço. Para cuidar de toda essa automação, tecnologia e competitividade, o setor industrial nunca esteve tão exigente quanto agora em relação à preparação e qualificação desses profissionais.

“A gente vai ter uma trajetória de crescimento construída em cima dessas novas oportunidades dessa grande demanda de mão de obra qualificada que o mercado vai continuar colocando”, afirma Daniel Moczydlower, presidente de empresa.

A expectativa é tão boa que até quem ainda dá os primeiros passos no curso técnico já pensa no que o futuro pode oferecer: “Tentar fazer engenharia de automação industrial, se Deus quiser me formar engenheiro e procurar uma especialização”, conta Heitor Matos, aluno do curso técnico.
Veja abaixo quais as atribuições de cada um dos nove profissionais:


Supervisores de Produção em Indústrias de Transformação
Estes profissionais têm como responsabilidade coordenar e programar as atividades dos trabalhadores industriais. Seguindo ordens de serviços e programações estabelecidas por superiores, selecionam fornecedores e requisitam materiais, bem como treinam equipes para a execução de atividades, orientando-as em relação as medidas de segurança, normas e diretrizes de trabalho.



Engenheiros de Petróleo
Com seus conhecimentos em engenharia, geofísica, mineração e geologia, estes profissionais trabalham na descoberta de poços e jazidas, bem como no desenvolvimento de projetos de exploração, produção e comercialização de petróleo e gás natural sem prejuízo ao meio ambiente nem desperdício material.



Técnicos em Sistema de Informação
As especialidades deste tecnólogo são a criação e a análise de sistemas informatizados com o intuito de gerenciar, processar e armazenar informações em diversos setores de atividades. Para isso, devem conhecer a estrutura física dos equipamentos e periféricos, softwares, bancos de dados, bem como os negócios da companhia em que trabalham.



Trabalhadores de Tratamento de Superfície de Metais e Compósitos
A rotina de trabalho desses profissionais engloba o tratamento de superfícies de peças metálicas, não-metálicas e de materiais sintéticos, que pode ser realizados por meio de processos mecânicos, utilizando técnicas e produtos químicos específicos. Tais rotinas também são atribuídas na preparação de soluções, enchimento de recipientes e tratamentos termoquímicos.



Engenheiros de Mobilidade
Estes trabalhadores atuam na construção, monitoramento e manutenção da infra-estrutura ferroviária, portuária e aeroportuária, supervisionando se as obras em andamento respeitam as normas legais específicas da legislação. Em ambientes urbanos, os engenheiros de mobilidade gerenciam a sinalização viária e do planejamento de transporte urbano visando à melhor fluidez do tráfego.



Técnicos em Mecatrônica
Esses tecnólogos projetam, instalam, gerenciam e realizam a manutenção de máquinas operatrizes convencionais ou automáticas que integram linhas de produção. Em parceria com os engenheiros de produção, escolhem materiais e tecnologias a serem empregadas na usinagem.



Biotecnologistas 
Os profissionais da biotecnologia estudam a criação, aperfeiçoamento e gerenciamento de novos produtos nas áreas de saúde, química, ambiental e alimentícia. Na área da microbiologia, avaliam os efeitos e utilidades de fungos, bactérias, vírus e protozoários na produção vacinas, medicamentos, alimentos e bebidas. Também podem atuar no controle ambiental, avaliação e prevenção da contaminação da água e do solo.



Engenheiros Ambientais e Sanitários
São responsáveis pelo desenvolvimento econômico sustentável, que respeita os limites dos recursos naturais, monitorando projetos e sistemas de água e esgoto. O engenheiro que atua nessa área desenvolve e aplica tecnologias para proteger o ambiente dos danos causados pelas atividades humanas, preservando a qualidade da água, do ar e do solo.



Desenhistas Técnicos em Eletricidade, Eletrônica e Eletromecânica
Faz parte da rotina de trabalho dos desenhistas técnicos, elaborar representações de máquinas e equipamentos eletro-eletrônicos e de instalações, utilizando ferramentas específicas, tais como CAD e CIM. Suas atribuições englobam ainda, o levantamento de materiais necessários aos processos de montagem e instalação.


Fonte: Federação das Indústrias do Rio de Janeiro