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terça-feira, 12 de abril de 2011

Seu jeito de pensar é da geração Y, X ou baby boomer?

os últimos 10 anos a “bolha da Internet” provocou mudanças fantásticas em todo o mundo; por este motivo a Humanidade está passando por uma revolução fantástica e sem precedentes na sua história. O que parece, numa primeira análise, é que o mundo ficou menor, as notícias – boas ou más - se espalham como um raio, as pessoas podem fazer negócios e discutir estando a milhares de quilômetros uma das outras, da mesma forma já é possível morar em um determinado local e contratar serviços a milhares de quilômetros, reuniões à distância, aulas à distância, acesso às bibliotecas virtuais e por ai vai.
  • Baby Boomers (nascidos entre 1946 - 1964): Experimentaram a grande prosperidade do pós-guerra e agora se aproximam da aposentadoria. Em 1946, as taxas de natalidade cresceram bastante, iniciando um aumento estável que durou por quase 20 anos. Essa explosão na população criou a chamada geração baby boomer. Uma geração que permaneceu como o maior grupo exclusivo de pessoas com um legado cultural, político e econômico sem precedentes, dominando o panorama em todas as etapas de suas vidas. Há algo que uniu os boomers culturalmente de forma inigualável: a televisão. Quando os baby boomers eram jovens, eles viram o homem pisar a Lua, assitiram à Guerra do Vietnã, foram responsáveis por movimentos como a luta pelos direitos civis, pela liberdade sexual e outros protestos dos anos 60. Aos 20 anos, eles criaram a cultura do excesso nos anos 70. Nos anos 80, eles eram os “yuppies”, encontrando seu caminho no mundo corporativo pela primeira vez. Hoje, os boomers mais velhos estão na casa dos 60 anos e, mais uma vez, há uma expectativa de mudança no paradigma pela forma como vão encarar a aposentadoria: trabalhando.
  • Geração X (nascidos entre 1965 e 1979): A geração X cresceu com uma nova realidade social. Assistiu ao início da decadência dos antigos padrões sociais. Muitos eram filhos de pais separados, viviam em casas em que o homem e a mulher trabalhavam fora. Aliás, foi a primeira geração a testemunhar as mulheres adotando um papel social mais independente. A maioria nasceu depois da chegada do homem à Lua (1969), viu surgir as novas tecnologias, como o videocassete e o computador pessoal. Quando eram adolescentes, testemunharam muitas crises e viram adultos serem demitidos das grandes corporações. Isso gerou uma sensação de descrença nas empresas e um forte desejo de preencher a vida com “planos B”, só para garantir. Nesse sentido, não têm medo de renovar e se sentem confortáveis diante da imprevisibilidade. Na vida pessoal, essa geração não é particularmente fã de regras, mas acha que, no trabalho, elas devem ser cumpridas. Geralmente são retratados como pessoas independentes, resilientes e adaptáveis. São responsáveis por inventar as ferramentas dominantes de comunicação do mundo atual. As empresas que revolucionaram a internet, como Google, Amazon e You Tube, ícones da web 2.0, foram criadas por pessoas desta geração.
  • Geração Y (nascidos entre 1980 e 2000): A mais nova geração presente no cenário organizacional. Uma das gerações mais bem protegidas pelos pais, a geração Y cresceu acostumada a ser valorizada, a se sentir especial. Segundo as definições em geral, são ambiciosos, autocentrados, exigentes, confiantes e acreditam que podem mudar o mundo. No trabalho, a geração Y tende a ser definida como um grupo de pessoas mais preocupadas com suas próprias carreiras do que com a organização; como pessoas impacientes para esperar por oportunidades e promoções, que tendem a misturar mais a vida pessoal com a vida profissional (por exemplo, trabalhando de casa ou socializando com colegas de trabalho) do que as outras gerações, e como pessoas mais individualistas, que mudam de trabalho constantemente em busca de novos desafios. Embora algumas dessas características sejam generalizações, é importante olhar os traços marcantes da geração Y com uma perspectiva diferenciada, ampliando as possibilidades de promover um melhor aproveitamento das habilidades desses jovens no ambiente corporativo. Por ser um grupo que apresenta novos desafios àqueles que têm a tarefa de gerenciar e motivar seu trabalho, é importante entender melhor como este grupo de pessoas se comporta.
As experiências que moldaram essas gerações têm implicações importantes no papel que o trabalho exerce em suas vidas, no que esperam receber de recompensa na esfera profissional e como julgam as ações e o desempenho dos outros.
Basicamente todo mundo valoriza e quer as mesmas coisas. A questão é que as prioridades, expectativas e comportamentos variam visivelmente. As pessoas podem querer as mesmas coisas, mas elas querem isso tudo em “pacotes” diferentes, dependendo de quando e de como foram criadas.

Já descobriu qual seu jeito de pensar? Faça o teste.
Fonte: LAB SSJ  - www.labssj.com.br

domingo, 10 de abril de 2011

O caminho para conseguir o emprego pelas redes sociais

A capacidade de conversar com pessoas em qualquer lugar do mundo, assim como compartilhar informações em tempo real, foi um dos pilares do sucesso das redes sociais. No entanto, hoje esses ambientes são usados também para outros recursos, como facilitar a busca por um novo emprego.

Cada vez mais, as empresas usam canais como Twitter, LinkedIn, Facebook e até Orkut para divulgar vagas e encontrar profissionais. A publicitária Camila Santana, por exemplo, conta que entrou no mercado de trabalho há três anos, graças a uma oportunidade divulgada no microblogging (Twitter).

“Eu sempre procurei [emprego] na internet, nunca fui para outros meios, como jornal ou algo na televisão”, conta Camila, que hoje trabalha na agência de publicidade Tboom Interactive. Esta última, adotou a prática de só contratar profissionais pelas redes sociais e costuma analisar o perfil dos candidatos também por meio desses ambientes.

O diretor de estratégia da Tboom, Leandro Ogalha, detalha que, entre os pontos analisados nos perfis de potenciais candidatos a trabalhar na agência estão se a pessoa mantém um blog, como ela se relaciona nas redes sociais, se ela tem contatos influentes, assim como as opiniões dela a respeito de assuntos cotidianos




A gerente da divisão de tecnologia da empresa de recrutamento de profissionais Robert Half, Maria Paula Menezes, explica que as empresas costumam olhar para diversos fatores quando procuram analisar o perfil de um candidato na rede social. “Quantas pessoas existem no networking, quais os fóruns e as discussões de que participou, suas opiniões, quais os mercados que ele segue... Não existe uma ou outra informaçõa, eles costumam prestar a atenção em praticamente tudo”, avalia a especialista.

Ou seja, se você quiser aproveitar o poder dessa ferramenta, é preciso ter muito cuidado com o que publica nos seus perfis. Em outras palavras, um comentário infeliz pode acabar com as chances de ser o candidato ideal a uma vaga de emprego.

A própria Camila diz que adota uma postura cautelosa em relação ao que divulga nas redes sociais. “Eu evito falar palavrão, colocar muita gracinha ou fazer muita piada. Este é o tipo de coisa que as pessoas devem evitar, pois pode causar má impressão em quem vai te procurar”, relata a publicitária. “É muito importante pensar antes de falar sempre, mas principalmente na internet”, complementa Leandro Ogalha.

Por fim, a especialista da Robert Half considera que, apesar das redes sociais ainda não substituírem o tradicional currículo, elas podem ser interessantes para complementar e confirmar as informações dos candidatos.