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quinta-feira, 24 de março de 2011

Mercado busca iniciativa e humildade: veja cinco competências para conquistar um emprego

Flexibilidade diante de situações inesperadas, tato para lidar com gente e humildade são algumas das competências exigidas de qualquer profissional em busca de um novo emprego, independentemente de sua área ou nível hierárquico.

No entanto, para quem não tem essas competências tão bem desenvolvidas, é preciso atitude. “O desenvolvimento de competências envolve prática permanente e, principalmente, mudanças de atitudes”, diz Maria Rita Gramigna, presidente do Instituto de Gestão de Pessoas.

Cinco competências indispensáveis para conseguir um bom emprego

Atitude
O mercado precisa de pessoas com iniciativa própria, isto é, o profissional tem de buscar construir, conhecer, fazer. Não se pode esperar ser delegado o tempo todo, é preciso ter atitude. Além disso, as lideranças estão de olho naquelas que têm a proatividade de ir atrás de trabalho, acabar uma coisa e já resolver outra, o famoso "brilho nos olhos".

Adaptação
Quem tem essa competência é capaz de entender o ambiente e as pessoas que pertencem ao lugar e agir pensando nas diferenças. Confronto e conflito nem sempre trazem resultados, pelo contrário, é cansativo para a organização ter de intervir em situações assim. Muitas vezes precisamos nos adaptar e mudar algumas coisas que podem causar problemas. Não é possível ser nós mesmos o tempo todo e fazer tudo do nosso jeito pode não ser bom para a carreira.

Flexibilidade
As empresas querem, cada vez mais, ter em seus quadros colaboradores com a capacidade de fazer coisas que não estavam planejadas, que não faziam parte dos planos. Ou seja, assumir uma função para que não tem formação, fazer uma viagem inesperada, realizar uma tarefa que não era sua. É o inverso da rigidez.

Humildade
Essa característica é essencial num mundo em que é preciso estar aprendendo sempre. Se o profissional pensa que já sabe tudo, as portas para novos conhecimentos estarão fechadas.

Capacidade de lidar com gente
É necessário compreender o lugar do outro e saber respeitá-lo. Quando se olha apenas para um dos lados da questão (em geral, o nosso próprio), é mais difícil ceder – e chegar a um acordo que seja bom para a instituição e não apenas para o indivíduo. Além disso, ninguém quer a fama de ser o chato do andar, não é?
Parece simples, mas será que as pessoas presentes no mercado hoje têm esse conjunto de competências? Para Elaine, profissionais com mais de 30 anos já adquiriram ou estão mais atentos a elas. “Percebemos que pessoas no início de carreira, com 20 a 30 anos, têm menos essas atribuições”, aponta.
Para não cair nos erros citados por ela, como inflexibilidade ou falta de atitude, o profissional precisa se corrigir a todo o tempo. “O processo é parecido ao da educação de uma criança. Quando age de maneira errada, de tanto falarmos que ela não pode fazer determinada coisa, ela para. O mesmo para o profissional, ele deve se policiar e se corrigir sempre que perceber que teve uma atitude errada. Não é fácil, mas é absolutamente possível”, finaliza Elaine.
Por Viviane Macedo
Em São Paulo