sábado, 7 de maio de 2022

Salários em TI: veja quanto paga cada carreira na área, segundo consultoria

 

Guia da Robert Half informa as faixas para profissionais de todos os níveis em 33 cargos da tecnologia. Glassdoor e Vagas.com.br forneceram dados da carreira de design.


Carreiras em TI estão em alta: confira os salários — Foto: hitesh choudhary/Pexels


A oportunidade de ganhar um bom salário inicial e deslanchar na carreira em pouco tempo atrai muitos profissionais para a tecnologia da informação, também conhecida como TI.

O guia anual da Robert Half aponta as faixas para 33 cargos em seis áreas da tecnologia. O levantamento, que também engloba outros setores, considera as profissões mais demandadas pelos clientes da consultoria de recrutamento.


Os dados sobre salários refletem os valores oferecidos em processos seletivos liderados pela empresa e informações coletadas de profissionais em entrevistas.


Para algumas profissões, o indicador leva em conta um valor de acordo com o nível em que o profissional está na carreira. Eles são os seguintes:


  • Júnior: profissional que ainda é novo no cargo ou ainda está desenvolvendo habilidades relevantes para o trabalho;
  • Pleno: profissional com a experiência necessária e que demonstra a maioria das habilidades relevantes para o trabalho;
  • Sênior: profissional com mais experiência do que a média e que possui com todas as habilidades relevantes para o trabalho, além de especializações e certificações.


Para a área de design, que não é contemplada no guia da Robert Half, o g1 obteve os valores com as plataformas de emprego Glassdoor e Vagas.com.br.


Desenvolvimento de software


Desenvolvedor Mobile


É o programador especializado em ferramentas e linguagens de programação voltadas para criar aplicativos. Faixa salarial: de R$ 5.500 a R$ 7.950 para profissional de nível júnior; de R$ 7.650 a R$ 12.850 para nível pleno e de R$ 11.500 a R$ 19.350 para nível sênior.






Desenvolvedor Front-End


É o programador que lida com a parte de ferramentas, aplicativos e softwares que interagem com o usuário, como o visual de um site, por exemplo. Faixa salarial: de R$ 5.500 a R$ 7.950 para profissional de nível júnior; de R$ 7.750 a R$ 13.000 para nível pleno e de R$ 11.550 a R$ 19.350 para nível sênior.



Desenvolvedor Back-End


É o profissional que trabalha com a programação que os usuários não têm acesso, como o banco de dados de uma rede social ou os sistemas de logística de um app de entrega, por exemplo. Faixa salarial: de R$ 4.850 a R$ 7.050 para profissional de nível júnior; de R$ 6.900 a R$ 11.600 para nível pleno e de R$ 10.750 a R$ 18.050 para nível sênior.



Desenvolvedor Full-Stack


É o programador que pode atuar tanto como back-end quanto como front-end ou desenvolvedor mobile. Faixa salarial: de R$ 8.100 a R$ 13.550 para nível pleno e de R$ 10.750 a R$ 18.050 para nível sênior. Por conta da quantidade de conhecimentos necessária, essa vaga não possui uma versão júnior no guia da consultoria.



Product owner (PO)


É o responsável por organizar as prioridades e configuração dos times que vão desenvolver um projeto. Ele também garante que esse cronograma esteja alinhado com os objetivos de negócio das empresas. Faixa salarial: de R$ 9.200 a R$ 15.500.



Gerente de Produto


Pode ser considerada uma versão ainda mais estratégica do product owner. Além de manter cronogramas e organizações de recursos em dia, esse profissional tem como função encontrar oportunidades de negócios e, basicamente, é o responsável por entregar ao usuário o que ele deseja em um produto. Faixa salarial: de R$ 12.350 a R$ 20.650.



Scrum master


É o responsável por garantir que os times sigam a metodologia Scrum de forma correta. Ele garante que todos os membros das equipes consigam entregar seus compromissos dentro do período de tempo determinado pelo método, as chamadas "sprints". Faixa salarial: de R$ 10.150 a R$ 17.000.



Agile coach


É um especialista em metodologias ágeis, que são formas de organização de tarefas dentro de times. Esse profissional é responsável por implementar e difundir esse conhecimento dentro das empresas. Faixa salarial: de R$ 11.550 a R$ 19.350.



Analista de testes


Como o nome diz, é o responsável por testar os programas desenvolvidos e reportar quando existem bugs, nome popular dos erros presentes nos códigos de computador. Faixa salarial: de R$ 4.550 a R$ 7.350 para profissional de nível júnior; de R$ 6.150 a R$ 10.300 para nível pleno e de R$ 8.300 a R$ 13.950 para nível sênior.


Design*





UX Designer


É o profissional responsável por lidar com a forma como o usuário usa um produto, seja um site ou aplicativo. O User Experience Design analisa designs de interface, testes de usabilidade, mapas de navegação e cria protótipos para facilitar a vida do usuário. Média salarial: R$ 5.324, com base em 1.115 salários compartilhados no Glassdoor.



UI Designer


Também chamado de designer de interface, é o profissional que cria o visual de softwares, apps e sites. Além do aspecto estético, é o profissional que planeja a experiência do usuário ao interagir com os elementos. Por exemplo: o que acontece quando o usuário clica no botão de um aplicativo. Média salarial: R$ 4.380, com base em 230 salários compartilhados no Glassdoor.


(*No site Vagas.com.br os cargos de UX e UI Designer são listados como um só. Segundo os anúncios feitos na plataforma, os salários começam em R$ 3.012 e podem chegar a R$ 6.169.)




Aplicações e integração de sistemas


Coordenador de sistemas


É o líder que coordena toda a execução de um projeto de sistemas. Ou seja, quando um programa ou aplicativo é desenvolvido, o coordenador de sistemas é responsável pelo resultado final. Além disso, é um profissional com visão mais ampla do negócio da empresa, de processos e faz o contato entre a companhia e clientes ou fornecedores. Faixa salarial: de R$ 10.750 a R$ 18.050.



Analista de negócios


Na área de TI, esse profissional é responsável por planejar e gerenciar a implementação de projetos que envolvem programas e aplicativos. Em geral, atua como um consultor para entender o que o cliente precisa e oferecer soluções tecnológicas para outras empresas. Faixa salarial: de R$ 9.250 a R$ 15.500.



Analista de sistemas


Enquanto um desenvolvedor tem uma proximidade mais direta com o código ou a programação em si, o analista de sistemas pode exercer essa função, mas vai além dela. Esse profissional é responsável por entender e planejar como vai funcionar o hardware (componentes físicos do computador), software (os programas desenvolvidos) e como o usuário faz uso deles. Faixa salarial: de R$ 5.100 a R$ 8.100 para profissional de nível júnior; de R$ 6.900 a R$ 11.550 para nível pleno e de R$ 10.000 a R$ 16.750 para nível sênior.


Arquiteto de software


É um especialista em programação que estabelece padrões tanto para a forma como uma empresa codifica seus softwares quando para ferramentas e plataformas que vão ser usadas pelos outros membros de um time de desenvolvimento. Faixa salarial: de R$ 12.300 até R$ 20.650.



Analista de DevOps (desenvolvimento e operações)


Quem atua nessa área tem como responsabilidade colaborar com a automação dos processos de uma empresa, além da criação de softwares e gestão da infraestrutura. O analista é responsável tanto pela produtividade (desenvolvimento) quanto pela confiabilidade (infraestrutura) dos produtos de tecnologia. Faixa salarial: de R$ 12.350 até R$ 20.650.




Big data





Especialista/Cientista de dados


É um cargo para profissionais capazes de coletar, gerenciar e transformar grandes quantidades de dados em informações relevantes para o negócio. A média salarial desse cargo leva em consideração os profissionais mais experientes na área. Faixa salarial: de R$ 13.100 a R$ 21.950.



Analista de BI


É o profissional que atua na área de inteligência de negócios em uma companhia. Isso significa criar formas de otimizar processos de uma companhia por meio de dados. Além disso, é o profissional que busca formas da sua empresa obter vantagens competitivas ao estudar o mercado. Faixa salarial: de R$ 5.600 a R$ 9.000 para profissional de nível júnior; de R$ 7.650 a R$ 12.850 para nível pleno e de R$ 10.000 a R$ 16.750 para nível sênior.



Especialista de BI


É um profissional que atua coletando e interpretando informações da mesma forma que um cientista de dados. Só que o especialista em BI tem um foco nas decisões de negócios, principalmente. É uma posição considerada sênior, um degrau acima de um analista de BI. Faixa salarial: de R$ 11.550 até R$ 19.350.




Segurança/Governança





Coordenador de segurança da informação:


É o responsável por gerenciar a área de segurança de uma companhia e tem como objetivo proteger dados e informações sensíveis de possíveis ataques, assim como estabelecer políticas de segurança. Faixa salarial: de R$ 14.750 a R$ 20.200.



Analista de segurança


É o profissional que administra o ambiente de tecnologia das empresas (sejam redes de computadores, nuvem ou outros). Além de tentar prevenir invasões e vazamentos, trabalha para corrigir esses problemas quando eles acontecem. Faixa salarial: de R$ 5.350 a R$ 9.000 para profissional de nível júnior; de R$ 6.900 a R$ 11.550 para nível pleno e de R$ 9.950 a R$ 16.750 para nível sênior.



PenTester


É o especialista que testa os sistemas de segurança das empresas para acessos não autorizados, também chamados de invasão. Esse tipo de profissional encontra vulnerabilidades nas proteções de softwares e dados e ajuda as empresas a protegê-los. Faixa salarial: de R$ 13.000 a R$ 17.850.



Liderança executiva para área de TI


CIO (Chief Information Officer)


É o diretor responsável por liderar o uso de tecnologia de informação dentro das companhias. Nos últimos anos, esse cargo vem ganhando mais importância mesmo dentro de empresas que não tenham como principal atividade do desenvolvimento de software e outros produtos de tecnologia. Faixa salarial: de R$ 28.550 até R$ 47.800.



CTO (Chief Technology Officer)


É um cargo de direção relacionada à tecnologia, assim como o CIO. Só que, na maioria dos casos, esse diretor está mais focado na criação de novos produtos e formas de uma empresa ganhar dinheiro usando os recursos tecnológicos. Faixa salarial: de R$ 27.550 a R$ 46.150.



CSO (Chief Security Officer)


É o diretor responsável pela segurança das informações de uma empresa. Gerencia tanto a proteção documentos confidenciais dos negócios quanto informações e políticas relacionadas aos dados dos usuários. Faixa salarial: R$ 24.650 a R$ 41.350.



Gerente de desenvolvimento


Tem como principal objetivo organizar, treinar e manter alinhado o time que desenvolve softwares em uma empresa. Faixa salarial: de R$ 17.050 a R$ 28.550.



Gerente de sistemas


Organiza as atividades da área de TI, envolvendo a elaboração de projetos, implantação, desenho de processos, dentre outros. Faixa salarial: de R$ 15.450 a R$ 25.850.



Gerente de dados


Atua como responsável pela equipe que coleta e analisa informações úteis aos negócios da empresa, além de definir como uma companhia lida com esses dados. Faixa salarial: de R$ 19.300 a R$ 32.250.



Gerente de Inteligência de Negócios (BI)


É o responsável pelo time que faz análise, planeja e executa estratégias de negócios. Isso inclui: analisar dados e tendências de mercado, identificar o que os concorrentes estão fazendo e detectar oportunidades, dentre outras funções. Faixa salarial: de R$ 17.750 a R$ 29.700.


Gerente de segurança da informação


Responsável por liderar o time que que protege os dados de uma companhia, além de implementar as políticas de dados elaboradas pela direção. Faixa salarial: de R$ 20.050 a R$ 33.550.



Gerente de infraestrutura


Responsável por liderar o time que cuida de redes, equipamentos, softwares, ferramentas de nuvem e outros serviços tecnológicos usados por uma empresa. Faixa salarial: de R$ 14.650 a R$ 24.500.



Infraestrutura/Cloud/Help Desk/Redes


Especialista de Cloud


É o profissional que tem certificações em soluções de nuvem usadas por empresas e outras organizações. É responsável pela instalação, manutenção e organização desse ambiente para empresas. Faixa salarial: de R$ 9.250 a R$ 15.500.



Coordenador de Infraestrutura


É o responsável por toda a parte de infraestrutura tecnológica de uma empresa. Isso significa todo o hardware (computadores, celulares, impressoras e outros equipamentos) usado pelos funcionários, softwares e outras soluções, como serviços em nuvem. Também é o responsável por planejar trocas desses equipamentos e serviços, além de organizar o atendimento aos usuários da empresa. Faixa salarial: de R$ 9.250 a R$ 15.500.



Analista de Infraestrutura


É o responsável por manter a estrutura de tecnologia de empresas, órgãos públicos e outras organizações. Pode atuar com manutenção e gestão de hardwares (computadores e outros gadgets), redes e softwares. Faixa salarial: de R$ 3.850 a R$ 6.450 para profissional de nível júnior; de R$ 5.400 a R$ 9.050 para nível pleno e de R$ 8.100 a R$ 13.550 para o nível sênior.



Analista de Suporte


É o profissional responsável por prestar assistência aos usuários nas empresas e organizações. Seja instalando softwares, realizando manutenção em equipamentos ou resolvendo problemas diversos. Faixa salarial: de R$ 3.050 a R$ 5.150 para profissional de nível júnior; de R$ 4.600 a R$ 7.750 para nível pleno e de R$ 6.150 a R$ 10.300 para nível sênior.


Fonte G1

Guia para carreira em TI: profissões, salários, por onde começar e como se desenvolver em tecnologia

 

Com falta mão de obra, a área conta com remuneração alta e dá oportunidades mesmo para quem tem pouca experiência. Não à toa a rotatividade é grande e setor atrai até quem tem outras profissões.




Enquanto quase 12 milhões de brasileiros estão desempregados, segundo dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um setor apresenta uma situação bem diferente: falta mão de obra.



Na tecnologia da informação, chamada de TI, existe muito mais demanda do que gente que pode suprir. E olha que em 2021 foram gerados quase 200 mil empregos na área, segundo a associação das empresas de tecnologia, a Brasscom. Veja abaixo as áreas que mais vão gerar emprego em TI.

A pandemia acelerou um movimento que já crescia: com tanta gente em casa, mais do que nunca se recorreu à tecnologia para tudo. Entre as empresas, quem ainda não era digital teve que correr para ser.

E por trás de cada ferramenta acessada, de cada aplicativo que faz chegar comida, remédio, transporte, comprovante de vacinação, que faz pagamentos e que mantém as conversas em dia existem muitos profissionais de TI. Mas não o tanto que o mercado precisa.

A Brasscom estima que o Brasil forme 53 mil pessoas em cursos de perfil tecnológico por ano. Só que, nesse período, o mercado requer, em média, 159 mil profissionais. Ou seja: a conta não fecha.


Os principais efeitos disso são:


  • aumento nos salários de quem já é especialista na área. A remuneração em tecnologia (incluindo benefícios) é pelo menos 2,5 vezes maior do que a média salarial brasileira, segundo a Brasscom. As posições mais altas no guia de salários deste ano da consultoria de recrutamento Robert Half beiram os R$ 50 mil.
  • oportunidades para quem tem pouca experiência. A busca por profissionais juniores, com no máximo dois anos de carreira, cresceu mais de 170% no 1º semestre de 2021, frente ao mesmo período do ano anterior, aponta a plataforma GeekHunter. Segundo a Robert Half, a faixa salarial para essas posições pode variar de R$ 3.000 a R$ 9.000, dependendo da carreira.



Não à toa muitos profissionais costumam trocar rápido de emprego, como se sempre existisse algo melhor ali ao lado: e muitas vezes tem mesmo.


Áreas que mais vão gerar emprego em TI — Foto: Fernanda Garrafiel/Arte g1
Fonte: G1


sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Como Pensar como um Programador


Pensar como um programador nada mais é do que ser persistente, meticuloso e atento aos detalhes. É também encarar um desafio sem hesitar, mas revisar o trabalho com cuidado ao prosseguir para não ter bugs no sistema no final. Ao encontrar barreiras, um programador divide o problema em partes menores e resolve cada uma delas individualmente. Além disso, ele sempre pensa nas experiências anteriores para aprimorar o processo e conta com a ajuda de colegas quando não consegue resolver algo por conta própria.

Adotando o comportamento certo

Seja persistente. Ao começar um projeto grande, prepare-se para algo que vai consumir horas e horas do seu dia. Além do processo inicial, é preciso examinar minuciosamente cada símbolo do código na hora de depurar. A programação pode ser difícil, mas ao se comprometer desde o início em fazer um bom trabalho, você vai conseguir atingir seu objetivo.

  • Exija um bom trabalho de si mesmo.
  • Use mantras ou frases curtas para se motivar, por exemplo: “Errar não é uma opção” ou “Vou fazer tudo o que puder para dar certo”.

Seja paciente. Esse tipo de trabalho toma muito tempo. Para pensar como um programador, evite perder a paciência ou entregar os pontos por desespero. Cultivar a virtude da paciência ajuda a seguir com o trabalho sem fazer um serviço descuidado.

Por exemplo, quando estiver frustrado com a atividade, levante-se para andar e espairecer. Muitas vezes, um pouco de ar puro ou uma mudança de cenário, mesmo que seja breve, ajuda a relaxar e voltar à tarefa com forças renovadas.

  • Respire fundo devagar. Feche os olhos e inspire pelo nariz por três segundos. Em seguida, expire pela boca por cinco segundos.

Mude a sua visão sobre desafios. Programadores de sucesso aprendem a encarar um código desafiador ou um projeto difícil como uma oportunidade para aprender e se desenvolver. Não se deixe abater por uma experiência complicada. Em vez disso, tente tirar algo bom dela.

Se estiver empacado em algum ponto trabalhoso do projeto, por que não encará-lo como um quebra-cabeça a ser resolvido e não como uma tarefa impossível e penosa?

Se você fez algo que o agradou, dê uma pausa e parabenize-se. Sinta orgulho do seu trabalho.

Tenha em mente o resultado final. A programação é feita a serviço de um objetivo maior. A programação de software serve para desenvolver um ótimo programa, já a de computadores serve para criar um computador funcional. Porém, pode ser fácil cair na armadilha de tentar deixar o seu código tão bonito e fluido e só parar quando ele estiver perfeito, esquecendo-se de que “utilizável” já está bom. Sempre mantenha um padrão alto de qualidade tanto em termos de funcionalidade quanto de forma, mas aprenda a reconhecer quando o código está funcionalmente completo.

  • Pensar como um programador significa esforçar-se para terminar a tarefa ou o projeto e não necessariamente concluí-los da maneira mais perfeita possível.
  • Não transforme a perfeição em inimiga do bom trabalho.

Imitando a metodologia do programador

Comece o quanto antes. Um bom programador prefere começar logo um projeto e depois ir arrumando o trabalho. Se não souber direito como começar a desenvolver um plano perfeito de programação, não tem problema. Comece pelas partes que sabe e complete o resto depois. Evite dúvidas e hesitações e parta para o trabalho.

Divida os problemas em passos menores. Os programadores pensam em blocos. Por exemplo, em vez de enxergar um projeto ou código como uma coisa só, eles separam o trabalho em várias seções. Para agir assim, você precisa encontrar uma maneira de dividir as suas tarefas e criar um passo a passo para concluir cada elemento.

  • Por exemplo, você pode desenvolver um sistema começando pelas funções dele, passando para o trabalho com dados e por fim fazendo a depuração.

Revise o trabalho. Pensar como um programador envolve conferir sempre o que você fez. No jargão da programação, esse processo é conhecido como depuração. Lembre-se de revisar o trabalho após a conclusão de um bloco, procurando erros. Execute o seu código em um programa de depuração e, se der algum problema, leia o código linha por linha até encontrar o erro que causou o bug.

Use as experiências do passado para guiar o trabalho no futuro. Não passe de um projeto para outro com pressa sem pensar nas suas experiências. Depois de completar uma etapa, reflita sobre o que aprendeu e sobre as dificuldades encontradas. Procure oportunidades de aplicar as soluções descobertas nesse desafio em outros contextos.

  • Às vezes, dá para transferir pedaços inteiros de código para outros programas ou contextos.
  • Não use as experiências do passado só para aprimorar as suas habilidades. Se for um programador freelance, use o que aprendeu em um projeto para decidir que tipo de programação é melhor e com que tipo de cliente deseja trabalhar. Por exemplo, você pode perceber que se sente melhor programando para uma organização sem fins lucrativos que lute por uma causa na qual você acredite do que para uma corporação qualquer.

Crescendo como um programador

Seja criativo. Em vez de usar uma ferramenta padrão de desenvolvimento de um jeito previsível, encontre maneiras de experimentar e expandir as fronteiras das possibilidades da linguagem de código. Por exemplo, em vez de inserir uma imagem simplesmente como imagem, use-a como plano de fundo do site.

  • Talvez não seja possível ser tão criativo assim nas suas aulas ou no trabalho. Envolva-se em projetos paralelos só seus em casa e aproveite esse momento para deixar as ideias fluírem e evitar o tédio.

Cultive o desejo de melhorar. Sempre busque o aprimoramento das suas habilidades. Procure projetos que as coloquem à prova ou tente desenvolver coisas em casa. Dedique um tempo para aprender mais linguagens de programação: se você só conhecer C++, aprenda Java. Essas novas linguagens, além de melhorar a sua imagem diante de possíveis clientes, também ajudam a expandir os seus horizontes sobre a programação em si e as possibilidades que ela traz.

Peça ajuda quando precisar. Quando programadores profissionais não conseguem prosseguir, eles pedem conselhos ou ajuda de outros que já passaram por essa situação. Seja falando com um colega com mais experiência em certo problema de programação ou consultando fóruns sobre o assunto na internet, nunca menospreze a possibilidade de ajuda e o conhecimento alheio.

  • Aprenda a fazer as perguntas certas. Ao conversar com colegas, não fale só do problema que você está enfrentando – fale também do objetivo final que deseja alcançar. Os seus colegas podem dar uma solução mais fácil para o código fazer o que precisa.
  • Não se esqueça de olhar também grupos ou fóruns na internet.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Voucher para a prova AZ-900: Azure Fundamentals de graça!

E ai, vamos pra nuvem?

a Microsoft está viabilizando um treinamento virtual que vai capacitar você para atuar com Cloud.
Se trata da certificação AZ-900: Microsoft Azure Fundamentals, Este exame é projetado para candidatos que procuram demonstrar conhecimento de nível fundamental de serviços de nuvem e como esses serviços são fornecidos com Microsoft Azure.
O exame destina-se a candidatos sem formação técnica, como os envolvidos na venda ou compra de soluções e serviços com base em nuvem ou que tenham algum conhecimento em soluções e serviços baseados em nuvem, bem como aqueles com formação técnica e que precisam validar seu nível de conhecimento fundamental em serviços em nuvem. A experiência técnica de TI não é exigida, mas requer algum conhecimento ou experiência geral de TI.
Para participar, você precisa se inscrever nesse link e participar do treinamento e após a conclusão a Microsoft enviará um voucher para você fazer a prova totalmente de graça!
Interessado na nuvem, mas não tem certeza do que ela pode fazer por você? Este roteiro é o lugar certo para começar.



sábado, 15 de novembro de 2014

Certificação: passaporte para oportunidades em TI

Testes de certificação profissional do setor de Tecnologia da Informação (TI) podem ser realizados, a partir de março, no SENAI em Florianópolis. A instituição passou a ser credenciada da americana Person Vue, empresa que gerencia e aplica testes de certificações no mundo. Em Santa Catarina, o SENAI integra o Sistema FIESC.

As provas podem ser realizadas para cerca de 30 empresas, entre elas a Cisco Systems (CCNA, CCNP, CCIE), Linux Professional Institute (LPI), Adobe (Photoshop, Flash, InDesign, Captivate) e Oracle (Java EE, SE, NetBeans).  O Brasil cresce nesse segmento interessado em reduzir o déficit estimado em 100 mil profissionais para TIC, segundo dados da Brasscom. No ano passado, por exemplo, a Associação Latino Americana de Teste de Software (ALATS), criou a Certificação Brasileira de Teste de Software (CBTS) para atender a uma exigência do mercado na Área de Qualidade de Software.

O objetivo da CBTS foi o de estabelecer um padrão em conformidade com os requisitos para uma avaliação da qualificação dos profissionais na área de Qualidade de Software. Adquirir o certificado CBTS para o profissional da área é um grande diferencial, pois indica que o mesmo possui um excelente nível de competência profissional nos princípios e nas práticas de Qualidade de Software, dentre os demais profissionais de TI.

O perfil dos candidatos ao exame do CBTS se estende aos profissionais que desejam obter um reconhecimento técnico para o mercado brasileiro na Área de Qualidade de Software. Isto inclui desde à Diretores de TI, Gerentes de Projetos, Gerentes de Qualidade, Gerentes de Desenvolvimento de Software, Analistas de Sistemas, bem como todos os profissionais já envolvidos diretamente na área de Qualidade de Software como os Testadores, Líder de Teste, Gerente de Teste, Auditor de Qualidade de Software, Arquiteto de Teste e Analista de Teste.

Em março, um outro modelo importante de certificação: de 11 de março a 10 de maio, estudantes do nível fundamental e Tecnologia da Informação, além de graduados na área de tecnologia, poderão se inscrever para a 2ª prova anual do maior e mais renomado programa de certificação de testes de qualidade de software do mundo, o  ISTQB – International Software Testing Qualifications Board.

O selo de qualidade internacional é o passaporte para estes novos profissionais de tecnologia, responsáveis por detectar e prevenir erros em sistemas através da execução sistemática de testes, que podem estar presentes em todas as etapas do ciclo de desenvolvimento de softwares. Hoje já são mais de 270 mil profissionais certificados em mais de 70 países, com um incremento em torno de 10 mil novos certificados emitidos a cada trimestre.

As certificações emitidas no Brasil são de responsabilidade do BSTQB - Brazilian Software Testing Qualifications Board e não possuem prazo de validade. Os exames são divididos em duas categorias: CTFL - Certified Tester Foundation Level, para candidatos com nível fundamental e profissionais que já atuam com testes de software; e CTAL - Certified Tester Advanced Level (em três versões: TM, TA e TTA), para profissionais com nível avançado (mínimo de dois anos de experiência prática em Teste de Software e Qualidade em TI ou três anos em Desenvolvimento de Sistemas, Análise de Sistemas ou Engenharia de Software).

A inscrição é feita pelo site do BSTQB (http://www.bstqb.org.br/) mediante o pagamento de taxa de R$350,00. As provas serão realizadas em mais de 60 faculdades e universidades do País.